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Mendoza: a cidade dos apaixonados por vinho

Olá! Aqui é a Manuela.

Estou de volta para contar sobre mais uma viagem que fiz com o Victor, meu namorado. Dessa vez, o destino foi Mendoza, na Argentina, com mais um casal de amigos. Fomos no início de setembro, não pegamos tanto frio, mas uma temperatura agradável que combinou com uma (ou várias) taças de vinho.

Potrerillos, Mendoza

Capital del Vino

Mendoza fica localiza no oeste da Argentina, aos pés da Cordilheira dos Andes. Autointitulada Terra do Sol e do Bom Vinho, a região é responsável por quase 80% da produção de vinhos do país e é o centro viticultor mais importante da América do Sul, responsável pela produção de dez milhões de hectolitros anuais.

Graças à combinação de clima seco e excelente qualidade do solo, a cidade ficou famosa por produzir alguns dos melhores vinhos do mundo, o que lhe rendeu o apelido de Capital Internacional del Vino. E nós focamos nisso!

As vinícolas

São muitas vinícolas em Mendoza e arredores e por isso não é fácil selecionar quais visitar. Especificamente, as vinícolas estão em três cidades: Maipú, Vale do Uco e Luján de Cuyo. Todas ficam bem próximas de Mendoza, cidade-base da nossa viagem.

Optamos pelas vinícolas menores e em quatro dias visitamos oito (eu falo mais sobre cada dia e sobre cada vinícola abaixo), mas não conseguimos ir em todas que queríamos. Dica: o quanto antes reservar as vinícolas, melhor!

Nossa viagem

La Azul, Mendoza

Fizemos a viagem para Mendoza pela Aerolíneas, via Buenos Aires. Mas ir por Santiago do Chile também é uma ótima opção.

Eu imaginei Mendoza um pouco mais acolhedora, mas ainda assim gostei. Ela é bem arborizada, com muitas praças, cafés e restaurantes, tudo bem charmoso e bonito. Não há muito o que ver, além de comer e beber (rs). Indico dois restaurantes: Anna Bistro e Azafran. Esse último é bem conhecido e é bom fazer reserva antes!

Foram quatro dias intensos, sendo três reservados para as vinícolas e um para conhecer a Alta Montanha. Para ir às vinícolas, contratamos uma agência que nos levou em cada uma delas. Já para a montanha, alugamos um carro.

Dia 1

Primeira parada: fomos para Maipú direto do aeroporto para aproveitarmos o máximo possível. E gostamos muito do que conhecemos. Foi em Maipú que a produção vitivinícola começou em Mendoza, com algumas das bodegas mais antigas e tradicionais da região.

Visitamos duas vinícolas: Alandes e El Enemigo, todas as visitas com degustação e guiada. Nesse dia também fomos na Laur, que é produtora de azeite.

A Alandes vai ser nosso segredinho: é uma bodega de produção pequena, instalada num galpão centenário super charmoso, com um quintal lindo. Tem ótimos vinhos e a degustação foi muito bem conduzida.

De lá, seguimos para a El Enemigo. Essa vinícola é comanda pelo enólogo Alejandro Vigil, que é considerado um dos melhores do mundo. O nome da bodega se deve ao fato de que, para fundá-la, Alejandro teve que vencer seu maior inimigo: ele próprio.

Lá nós saboreamos o maravilhoso almoço harmonizado, assinado pelo Chef Santiago Maestri.

Terminamos o dia na Olivícola Laur, que produz azeites da melhor qualidade. Achei essa visita mais fraquinha, apesar do local ser bonito e das oliveiras serem centenárias (a propriedade existe desde 1906).

Dia 2

Pausa nos vinhos para fazer o passeio da Alta Montanha, aos pés da Cordilheira dos Andes. Alugamos um carro, baixamos um mapa e decidimos onde queríamos ir. O passeio é uma delícia, a estrada em si (Ruta Nacional nº 7, que liga Mendoza à fronteira com o Chile) já é uma atração, com vistas e paisagens lindas.

Como a viagem aconteceu no início de setembro, não tinha muita neve, então não fomos em nenhuma estação de esqui. Fizemos algumas paradas pelo caminho para tirar fotos e também no Lago de Potrerillos, que é uma represa bem linda. O lago artificial é formado pelas águas do Rio Mendoza, num belo cenário formado pelas montanhas da Cordilheira.

Depois paramos em Uspallata, um povoado com cerca de 7 mil habitantes. De lá, seguimos até o Parque Provincial do Aconcágua. Para quem não sabe, o Cerro Aconcágua é outro símbolo de Mendoza. É a maior montanha das Américas, com seus de 6.962 metros de altura, sendo conhecida como Sentinela de Pedra e Teto das Américas.

Potrerillos, Mendoza

No Parque, andamos a pé por cerca de 40 minutos até um mirante com vista para a face sul do Aconcágua. É lindo demais! Estava no início do degelo, então quem for mais para o final do ano verá alguns lagos que estavam congelados.

Uma ótima dica: leve um vinho e uns sanduichinhos e faça um piquenique por lá <3

Dia 3

Voltamos às vinícolas e dessa vez partimos para a região do Valle de Uco.

Começamos pela Andeluna, uma propriedade linda, com uma degustação bem legal e ótimos vinhos. Lá é produzido mais de um milhão e meio de litros de vinho ao ano!

Depois, seguimos para o almoço harmonizado na La Azul, que foi a menorzinha, familiar, bem rústica e com menu bem argentino.

Terminamos o dia na Salentein, que é considerada uma das melhores bodegas em Mendoza e armazena mais de 6 mil barris. Foi a degustação que menos gostei, apesar do lugar ser absurdamente lindo.

Matervini, Mendoza

Dia 4

No quarto dia de viagem, fomos para Luján de Cuyo, que concentra a maioria das bodegas ou vinícolas de Mendoza e é considerada a “Terra dos Malbecs”.

Começamos com a vinícola que mais gostei de todas: Matervini. Linda, sustentável, cheia de conceito. Ela é uma coisa mais gourmet, menos comercial. Me arrependo de não ter comprado vinhos ali, pois eles não vendem fora da vinícola e o vinho é realmente excelente!

De lá seguimos para a Cobos. De todas as propriedades, foi a que eu menos gostei, talvez porque estivesse em obras. Mas amei os vinhos e foi a única que harmonizou com queijos!

Terminamos na Chandon, que todo brasileiro quer ir. A propriedade é bem bonita e é a primeira filial da Moet & Chandon fora da França, e onde é produzido mais de 6 milhões de garrafas no ano. Nossa visitação foi feita com almoço harmonizado, que era bem gostoso, mas que não se compara ao almoço do El Enemigo. Com uma propriedade linda, a Chandon é uma ótima opção para aproveitar o final da tarde e tomar um espumante no jardim.

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Manu:

manuela@idobrazil.com

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